Agora. Sábado, Jan 23 2016 

  • “Ao observarmos a nós mesmos, um maior grau de presença surge automaticamente em nossas vidas. No momento em que percebemos que não estamos presentes, estamos presentes. Sempre que formos capazes de observar nossas mentes, deixamos de estar aprisionados. Um outro fator surgiu, algo que não pertence à mente: a presença observadora.

    Esteja presente como alguém que observa a mente e examine seus pensamentos, suas emoções, assim como suas reações em diferentes circunstâncias. Concentre seu interesse não só nas reações, mas também na situação ou na pessoa que leva você a reagir.

    Preste atenção ao pensamento, sinta a emoção, observe a reação. Não veja nada como um problema pessoal. Sentirá então algo muito mais poderoso do que todas aquelas outras coisas que você observa, uma presença serena e observadora por trás do conteúdo da sua mente: o observador silencioso.

    Uma presença intensa se faz necessária quando certas situações provocam uma reação de grande carga emocional, como, por exemplo, no momento em que acontece uma ameaça à nossa auto-imagem, um desafio na vida que nos cause medo, quando as coisas “vão mal” ou quando um complexo emocional do passado vem à tona.

    Nessas situações, tendemos a nos tornar “inconscientes”. A reação ou a emoção nos domina, “passamos a ser” ela. Passamos a agir como ela. Arranjamos uma justificativa, erramos, agredimos, defendemos… só que não somos nós e sim uma reação padronizada, a mente em seu estado habitual de sobrevivência.
    Identificar-se com a mente dá a ela mais energia, enquanto observar a mente retira a sua energia.

    Identificar-se com a mente gera mais tempo, enquanto observar a mente revela a dimensão do tempo infinito. A energia retirada da mente se transforma em presença. No momento em que conseguimos sentir o que significa estar presente, fica muito mais fácil escolher simplesmente escapar da dimensão do tempo e entrar mais profundamente no Agora.

    Isso não prejudica nossa capacidade de usar o tempo — passado ou futuro — quando precisamos nos referir a ele em termos práticos. Nem prejudica nossa capacidade de usar a mente. Na verdade, estar presente aumenta a capacidade. Quando você usar a mente de verdade, ela estará mais alerta, mais focalizada.

    O passado se perpetua pela falta de presença. O que dá forma ao futuro é a qualidade da nossa percepção do momento presente, e o futuro, é claro, só pode ser vivenciado no presente.

    Se é a qualidade de nossa percepção neste momento que determina o futuro, então o que é que determina a qualidade de nossa consciência? O nosso grau de presença. Portanto, o único lugar onde pode ocorrer uma mudança verdadeira e onde o passado pode se dissolver é no Agora.
    O desconforto, a ansiedade, a tensão, o estresse, a preocupação, todas essas formas de medo são causadas por excesso de futuro e pouca presença. A culpa, o arrependimento, o ressentimento, a injustiça, a tristeza, a amargura, todas as formas de incapacidade de perdão são causadas por excesso de passado e pouca presença.

    Não há salvação dentro do tempo. Você não pode se libertar no futuro. A presença é a chave para a liberdade. Portanto, você só pode ser livre Agora.

    Você não pode estar infeliz e completamente presente no Agora, ao mesmo tempo.

    Caso apareça uma situação com a qual você precise lidar agora, a sua ação vai ser clara e objetiva, se conseguir perceber o momento presente. Tem muito mais chances de dar certo. Não será uma reação vinda do condicionamento da sua mente no passado, mas sim, uma resposta intuitiva à situação. Em situações em que a mente teria reagido, você vai achar mais eficaz não fazer nada. Fique só centrado no Agora.

    Ao fim dessa luta compulsiva com o Agora, a alegria do Ser passa a fluir em tudo o que fazemos. No momento em que a nossa atenção se volta para o agora, percebemos uma presença, uma serenidade, uma paz. Não dependemos mais do futuro para obtermos plenitude e satisfação, não o olhamos mais como salvação.

    Quando cada célula do nosso corpo está tão presente que vibra com a vida, e quando conseguimos sentir essa vida a cada momento como alegria do Ser, podemos dizer que estamos livres do tempo.

    Perder o Agora é perder o Ser.

    Saber que você não está presente já é um grande sucesso. O simples saber já é presença — mesmo que, no início, dure só alguns segundos no tempo do relógio antes de desaparecer outra vez. Depois, com uma frequência cada vez maior, você escolhe dirigir o foco da consciência para o momento presente. Você se torna capaz de ficar presente por períodos mais longos.

    Portanto, antes que sejamos capazes de nos estabelecer com firmeza no estado de presença, oscilamos, periodicamente, de um lado para o outro, entre a consciência e a inconsciência, entre o estado de presença e o estado de identificação com a mente. Perdemos o Agora várias vezes, mas retornamos a ele. Por fim, a presença se torna o estado predominante.

    A maioria das pessoas nunca vivencia a presença. Ela acontece apenas de modo breve e acidental, em raras ocasiões, sem ser reconhecida pelo que é. Muitos seres humanos não se alternam entre consciência e inconsciência, mas somente em diferentes níveis de inconsciência.

    Chamo de inconsciência comum essa identificação com os nossos processos de pensamentos, e emoções, nossas reações, desejos e aversões. É o estado normal da maioria das pessoas. Nesse estado, somos governados pela mente e não temos consciência do Ser.

    Não se trata de um estado de sofrimento agudo ou de infelicidade, mas de um nível baixo e contínuo de desconforto, descontentamento, enfado ou nervosismo, como uma espécie de estática ao fundo.

    Talvez você não perceba muito bem essa situação porque ela já faz parte da nossa vida “normal”, da mesma forma que você não percebe o barulho contínuo ao fundo, como o zumbido do ar-condicionado, até ele parar. Quando isso acontece de repente, ocorre uma sensação de alívio.

    O melhor indicador do nível de consciência é a maneira como você lida com os desafios da vida. É através desses desafios que uma pessoa já inconsciente tende a se tornar mais profundamente inconsciente, e uma pessoa consciente a se tornar intensamente consciente. Podemos nos valer de um desafio para nos acordar ou para permitir que ele nos empurre para um sono mais profundo. O sonho do nível da inconsciência comum se transforma, então, em pesadelo.

    Se você não consegue estar presente mesmo em situações normais, como, por exemplo, quando está sozinho em uma sala, caminhando no campo ou ouvindo alguém, certamente não será capaz de permanecer consciente quando alguma coisa ‘vai mal’. Será dominado por uma reação, que é sempre, em última análise, alguma forma de medo, e empurrado para uma inconsciência profunda.

    Esses desafios são os seus testes. Só o modo como você lida com eles mostrará onde você está no que se refere ao seu estado de consciência, e não a quantidade de horas que você consegue ficar sentado com os olhos fechados.

    Portanto, é fundamental colocar mais consciência em sua vida durante as situações comuns, quando tudo está correndo de modo relativamente tranquilo. É assim que se aumenta o poder de presença. Ele gera um campo energético de alta frequência vibracional em você e ao seu redor.

    Nenhuma inconsciência, nenhuma negatividade, nenhuma discórdia ou violência pode penetrar nesse campo e sobreviver, do mesmo modo que a escuridão não consegue sobreviver na presença da luz.

    Quando ficamos mais conscientes do presente, podemos ter um insight sobre o porque de determinados condicionamentos. Podemos perceber, por exemplo, se seguirmos algum padrão nos nossos relacionamentos e podemos ver mais claramente coisas que aconteceram no passado.

    Fazer isso é bom e pode ser útil, mas não é o essencial. O que é essencial é a nossa presença consciente. Ela dissolve o passado. Ela é o agente transformador. Portanto, não procure entender o passado, mas esteja presente tanto quanto conseguir. O passado não consegue sobreviver diante da sua presença, só na sua ausência.

    Sempre que observamos a mente, livramos a consciência das formas da mente, criando aquilo que chamamos o observador ou a testemunha. Consequentemente, o observador — que é a pura consciência além da forma — se torna mais forte, e as formações mentais se tornam mais fracas.

    Quando falamos sobre observar a mente, estamos personalizando um fato de verdadeiro significado cósmico porque, através de você, a consciência está despertando do seu sonho de identificação com a forma e se retirando da forma. Isso é o prenúncio — e também parte — de um acontecimento que provavelmente ainda está num futuro distante, no que diz respeito ao tempo cronológico. Esse conhecimento é conhecido como o fim do mundo.

    Eckhart Tolle

    Retirado do Instagram da Mariana Sakamoto

Perdão Sábado, Jan 23 2016 

  • “Sempre que falamos da importância do perdão e como é bom perdoar, muitos falam: “É fácil dizer que temos de perdoar. Eu tento, mas não consigo”. Você acha que tem várias razões, várias justificativas para não perdoar. Mas elas não são verdadeiras. A verdade é que você não pode dar seu perdão porque aprendeu a não perdoar.

    Em nossa infância, perdoar era um instinto. Antes, perdoar era natural, algo que fazíamos sem esforço. Perdoávamos quase que imediatamente. Se observarmos duas crianças brincando, e elas começarem a brigar e a se bater, veremos que choram e correm para suas mães. “Mamãe, ela me bateu!” As duas mães vão falar uma com a outra e brigam. Cinco minutos depois, as duas crianças estão novamente juntas, brincando, como se nada tivesse acontecido. As mães, no entanto, agora odeiam-se e vão odiar-se pelo resto da vida.

    Não é que precisemos aprender a perdoar, porque nascemos com essa capacidade. Mas, o que acontece, então? Acontece que aprendemos o comportamento oposto e o praticamos; por isso, agora, perdoar é tão difícil. Quando uma pessoa nos ofende, nós a riscamos de nossa vida.

    Isso é uma guerra de orgulho. Por quê? Porque nossa importância pessoal cresce, quando não perdoamos. Nossa opinião torna-se mais importante, quando dizemos: “Por mais que ela faça, não a perdoarei. O que ela me fez é imperdoável”. O problema real é o orgulho. Por causa do orgulho, por causa da honra, pomos mais lenha na fogueira da injustiça para que não esqueçamos que não podemos perdoar. Adivinhe quem vai sofrer e acumular mais veneno emocional.Nós mesmos. Vamos sofrer por todas as coisas que as pessoas a nossa volta fizerem, mesmo que não tenham nada a ver conosco.Também aprendemos a sofrer só para punir aqueles que nos fizeram mal. Nós nos comportamos como uma criança tendo um ataque de birra para chamar a atenção dos adultos. Eu me machuco para poder dizer: “Veja o que está acontecendo comigo, por sua causa”. Parece piada, mas é isso mesmo que fazemos. O que realmente queremos dizer é: “Deus, me perdoe”. Mas não dizemos uma palavra, esperando que Deus venha e nos peça perdão primeiro. Muitas vezes, nem sabemos porque estamos tão aborrecidos com nossos pais, nossos amigos, nosso parceiro. Estamos aborrecidos e, se por alguma razão, a outra pessoa nos pede perdão, começamos a chorar e respondemos: “Não, não! Você é que tem de me perdoar”. Vá procurar aquela criança que está tendo um ataque de birra e faça-a parar. Pegue seu orgulho e jogue-o no lixo. Você não precisa dele. Esqueça sua importância pessoal e peça perdão. Perdoe também, e verá que milagres começarão a acontecer em sua vida.

    Primeiro faça uma lista com os nomes de todas as pessoas a quem você acha que deve pedir perdão. Depois, vá até elas e peça. Se não houver tempo para você procurar uma por uma, peça-lhes perdão em suas preces e em sonhos. Em segundo lugar, faça uma lista das pessoas que o mágoa e a quem você precisa perdoar. Coloque ali seus pais, irmãos, filhos, cônjuge, amigos, parceiros amorosos e bichos de estimação, o governo e até mesmo Deus.

    Agora, você vai perdoar a todos, sabendo que, seja o que for que lhe fizeram, não teve nada a ver com você.Nada do que outros fizeram foi provocado por você. Assim que perceber isso e não mais levar as coisas para o lado pessoal, você será levado ao perdão pelas mãos da compaixão e da compreensão. Comece a praticar o perdão. Será difícil, no início, mas depois isso se tomará um hábito. A única maneira de recuperar a capacidade de perdoar é praticar. Depois de muito treino, você descobrirá que é capaz de perdoar a si mesmo. Chegará o momento em que descobrirá que precisa se perdoar por todas as feridas que criou, por todo o veneno que acumulou. Quando você se perdoar, sua auto-aceitação e seu amor-própriocrescerão. Perdoar a si mesmo é o perdão supremo.”

    Don Miguel Ruiz

    Retirado do Instagram da Mariana Sakamoto

Recomeço Quarta-feira, Dez 23 2015 

Voltando a usar esse espaço para guardar coisas inspiradoras que vejo  e que não quero perder de vista e também pensamentos soltos que desejo registrar.

Hoje li um texto do escritor americano Steve Chandler que achei interessante. Por que temos tanto medo da rejeição? E por que sempre interpretamos um “não” como rejeição?

Ele explica: “There is no rejection.  There is no such thing as rejection.  
That is a made-up, soap opera intensifier that we put on a very neutral event.  So if I invite someone to enroll with me into something, I want them to be able to say yes or no.  I’m not forcing them.  I’m not going to be upset when they say no. NO is just information, just as “yes” is information. And rejection is not rejection.  It’s just a simple no and if I want to get a lot of yeses then I also want to get a lot of no’s because they go together. They live in the same place! . The more no’s I get, the more yeses I’ll get.  I want to get as many no’s as I can and I want to practice not making it mean anything.”

Rejeição não existe. Não há nada que possa ser chamado de rejeição. Isso é  inventado e dramaticamente intensificado por nós em qualquer evento neutro. Então, se eu convido alguém para fazer algo comigo, eu quero que eles estejam à vontade para dizer sim ou não. Eu não irei forçá-los. Eu não irei me aborrecer quando eles negarem. NAO é apenas informação, da mesma forma que SIM também é informação. E rejeição não é rejeição. Se eu quero conseguir muito SIM’s, então eu tenho que ter muitos NÃO’s, porque eles caminham juntos. Eles moram no mesmo lugar! Quero ter o quanto de não’s que eu puder e quero praticar que eles não significam nada para mim.

Rejeição não existe. Não há nada que possa ser chamado de rejeição. Isso é  inventado e dramaticamente intensificado por nós em qualquer evento neutro. Então, se eu convido alguém para fazer algo comigo, eu quero que eles estejam à vontade para dizer sim ou não. Eu não irei forçá-los. Eu não irei me aborrecer quando eles negarem. NAO é apenas informação, da mesma forma que SIM também é informação. E rejeição não é rejeição. Se eu quero conseguir muito SIM’s, então eu tenho que ter muitos NÃO’s, porque eles caminham juntos. Eles moram no mesmo lugar! Quero ter o quanto de não’s que eu puder e quero praticar que eles não significam nada para mim.

Fonte: Fearless – Steve Chandler

Te adorando pelo avesso. Sábado, Jan 21 2012 

Atrás da porta – Elis Regina

Domingo, Jan 8 2012 

Would it be by mistake or by desire?

Segunda-feira, Nov 14 2011 

Tumbrl Colírio do Ryan Gosling.

Segunda-feira, Out 24 2011 


vem?

Segunda-feira, Out 24 2011 


“You could always just cheer up.”

Domingo, Out 23 2011 

Segunda-feira, Set 19 2011 

Lay down your arms and surrender to me

Lay down your arms and love me peacefully

Use your arms for squeezing and pleasing the one who loves you so

Oh, baby, lay down your arms, yea, yea

PLEASE, baby lay down your arms

Soldier of love – Pearl Jam

 

 

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